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Clássico que encanta gerações recebe nova edição

Aprender música estimula o desenvolvimento de habilidades cognitivas e emocionais


Já é comprovado que a música traz benefícios ao desenvolvimento das crianças e jovens. A estudiosa da música, Vera Lúcia Pessagno Bréscia já declarou em seu livro “Bases psicológicas e ação preventiva”, que “a música é um veículo expressivo para o alívio da tensão emocional, superando as dificuldades de fala e linguagem”, citação da página 38. Além disso, muitos médicos e terapeutas também já comprovaram cientificamente que a música faz bem para a mente e para o corpo. Quem é que não gosta de executar tarefas ou estudar ouvindo músicas? Podemos sentir que estimula o cérebro, não é mesmo? 
No passado, a música fazia parte do currículo escolar. Foi excluída e, hoje, algumas escolas já se mostram interessadas em estimular os alunos para a prática da música por gerar resultados positivos no desenvolvimento da criança e adolescente. A música estimula a coordenação motora, a concentração e as emoções, ajudando até a criança tímida na comunicação. 
No Colégio Poliedro em São José dos Campos (SP), os alunos do Ensino Fundamental II participam dos módulos violão, orquestra de flauta e canto coral, onde são trabalhados elementos básicos da técnica vocal, além de habilidades rítmicas e de percepção auditiva. Os estudantes também aprofundam seu conhecimento sobre a música popular brasileira, aumentando o repertório cultural.

O professor de música da marca educacional, Celso Pan, afirma que a prática musical do 6º ao 9º ano escolar é um dos mais interessantes momentos da vida para esse aprendizado, porque nesta fase já está desenvolvida a capacidade de compreensão de conceitos elaborados, exigidos no processo pedagógico musical. “A música estimula atributos como a expressividade, a comunicação e a espontaneidade. Como uma expressão artística, comunica e desenvolve a espontaneidade quando se começa a improvisar ou criar”, descreve.

Segundo ele, a música está diretamente ligada à percepção dos sons, ou seja, ao treino de escutar, o que também desenvolve a memória sonora e corporal. Pan conta que em sua aula, o aprendizado da música suscita conhecimentos matemáticos (divisão de tempos, fração), históricos (por meio do legado musical, entendemos melhor os momentos históricos passados) e geográficos (cada povo tem sua expressão artística musical). “Tudo isso representa o desenvolvimento de raciocínio e entendimento de um todo”, ressalta.
Além disso, o professor também explica que as crianças com deficiência também podem ser incluídas nas aulas de música. Ele ainda não teve essa experiência no Colégio Poliedro, mas se no caso surgir, será bem acolhida, respeitando os limites, pois já teve experiência com crianças deficientes em escolas anteriores. “Tive um aluno tetraplégico que só movia a perna direita. Então ele utilizava um bumbo bem grave e fazia a marcação da música dentro do conjunto. No começo ele errava, mas foi treinando e, com o tempo, acabou fazendo bem dentro do ritmo. Um outro aluno, por sua vez, aprendeu a escrever música no computador. Entendeu toda a teoria, escrevia e fazia cópias de música”, explica. 

Imagens: Divulgação/Colégio Poliedro

Para saber mais a respeito do Colégio Poliedro, acesse: www.colegiopoliedro.com.br.

Indicação de leitura:

Compre o livro
BRÉSCIA, Vera Lúcia Pessagno. Educação Musical: bases psicológicas e ação preventiva. São Paulo: Átomo, 2003.


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