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Dia Mundial da Conscientização do Autismo: Livros Essenciais nas Bibliotecas de São Paulo

Ler é hábito! Ler é prazer!

Fernanda Santiago Valente
Eu adoro ler, mas isso é um hábito que eu tenho desde criança. Logo que eu aprendi a ler, minha mãe começou a me dar gibis. Eu devorava as histórias da Turma da Mônica. Não sobrava sequer um gibi na banca. Todos os meses, minha mãe comprava todos. Depois dos gibis, já com uns 9 anos, passei a ler a coleção infantojuvenil da vagalume. Já com 13 anos, devorava peças de teatro de Willian Shakespeare, Nelson Rodrigues e Brecht. Foi por causa da minha paixão por leitura que decidi estudar jornalismo, uma fase que aprendi a ler muitos livros de História.
Gosto de ler de tudo, de livros infantis até livros sobre negócios. Quando o livro é bom, eu leio. Se eu não conseguir sair da décima página, paro de ler. Ninguém é obrigado a ler algo que não está gostando ou entendendo. Tem literatura que é chata demais.
Hoje, com a vida agitada que temos, muitas pessoas abrem mão de uma leitura e mal sabem elas que a literatura renova a mente, faz bem à saúde, desenvolve o vocabulário e traz criatividade. Ler é muito bom.
Se você não tem o hábito de ler e quer muito fazer isso, listo aqui algumas dicas:
1. Escolha assuntos que você gosta. Procure um tema que tenha a ver com você
2. Não fique ansioso para terminar logo o livro. Eu nunca termino de ler o livro em apenas um dia.
3. Comece a ler 10 páginas por dia e vá aumentando. Eu leio de 30 a 70 páginas por dia, num horário que reservo para a leitura. Já li uns 15 livros este ano, lembrando que quando acho o livro chato, deixo de lado e pego outro.
4. Anote tudo o que você achar interessante num livro: frases, trechos e ideias.
5. Aproveite! Ler é uma viagem ao desconhecido.  



A melhor coisa é encontrar a verdadeira autoria de alguns pensamentos que rodam pela Internet, sempre com autoria desconhecida. (Do livro "Eu posso", de Patrick Henry Hughes)


Do livro "A festa da insignificância", de Milan Kundera

Gente que só reclama é um saco! (Do livro, Felicidade Crônica, de Matha Medeiros)



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