Pular para o conteúdo principal

Dia Mundial da Conscientização do Autismo: Livros Essenciais nas Bibliotecas de São Paulo

Amor, esporte, preconceito e transtornos psicológicos

Escrito por Beatriz Cortes, formada em Psicologia, obra mostra que histórias de romance podem ir muito além do clichê
Em Aonde quer que eu vá, Beatriz Cortes apresenta uma história emocionante de superação e que é muito mais que um simples romance, discutindo também sobre estereótipos e transtornos psicológicos.
Na trama, a vida de Ester não podia estar melhor, com a realização de um  sonho ao se tornar representante da Confederação Brasileira de Ginástica nos Jogos Olímpicos de Sydney. Porém o pior acontece, e ela vive o paradoxo entre o caos do campeonato mundial, seu amor incondicional pelo esporte e seus medos e inseguranças.
De volta ao Brasil, Ester tem um reencontro inesperado que pode renovar suas esperanças. Será que o amor tem força o suficiente para ajuda-la a se superar?
Com personagens encantadores, reviravoltas impressionantes, e uma história de aprendizado e superação, o livro traz uma trama envolvente e alterna a narração de seus capítulos entre muitos personagens, deixando o leitor sempre ansioso por mais.
Aonde quer que eu vá expõe como a sociedade enxerga com preconceito as pessoas com transtornos psicológicos, além de demonstrar as exigências e pressões que atletas de alto rendimento sofrem. A autora gosta de mostrar  em suas obras que o amor pode ajudar a superar dores inimagináveis.
Tocante e sensível, Aonde quer que eu váé uma obra que busca mostrar que a felicidade é possível mesmo diante das incompreensíveis surpresas do destino.
" No fim, restava  me acreditar. Acreditar que sempre há uma luz no fim do túnel. O que eu não sabia era que essa luz teria um nome...” – (p.14 ) Beatriz Cortes

SOBRE O AUTORA  Beatriz Cortes é uma autora jovem pronta para transformar suas ideias e sentimentos em páginas de livros. Psicóloga, com 23 anos e nascida no interior do Rio de Janeiro, em meio a grande variedade de livros disponíveis no mercado, Beatriz Cortes faz parte de uma geração que se orgulha de poder contribuir para o crescimento e fortalecimento da literatura nacional. Leitora assídua desde a infância, a jovem é a autora de três livros publicados pela Novo Século Editora em seu selo principal, O outro lado da memória, Por uma questão de amor e Aonde quer que eu vá, romances que são capazes de emocionar leitores de todas as idades. Em Meu doce azar, a autora se desafia em um novo estilo, prometendo discutir com bom humor o importante papel da mulher na sociedade.

Ficha Técnica
Autor: 
Beatriz Cortes
Título: Aonde quer que eu vá
Editora: Novo século
Páginas: 320 
Preço: R$ 30,00
Fonte: Assessoria

Comentários

Bom dia, Beatrice.Sucesso !!!

Postagens mais visitadas deste blog

O Resgate de Ruby: Uma Lição de Superar Desafios

Fernanda Valente   Ao assistir "O Resgate de Ruby" na Netflix, fui instantaneamente cativada pela história emocionante e inspiradora que se desenrola diante dos meus olhos. O filme, dirigido por Katt Shea, relata a jornada de uma filhotinha agitada que recebe uma segunda chance antes de ser sacrificada, e sua transformação em uma valiosa integrante da força policial. A narrativa vai muito além de uma simples história sobre um cachorro, e toca em temas como superação, compaixão e o poder do apoio mútuo. Logo no início, percebi a conexão entre o policial Daniel e Ruby, a filhotinha em questão. Enquanto assistia, não pude deixar de notar as semelhanças entre o comportamento agitado de Ruby e as características de Daniel, que me levaram a perceber que ambos podem apresentar sinais de ansiedade ou TDAH. Essa percepção me fez enxergar a história sob uma nova luz, destacando a importância de compreender e acolher as diferenças, tanto nos seres humanos quanto nos animais....

BE HAPPY

Por Caroline Trevisan O que é felicidade para você? Essa pergunta pode até parecer meio clichê ou uma cópia daquela música “o que faz você feliz”, mas em uma era de muito stress e ansiedade temos sempre que evitar perdê-la. Há várias possibilidades: estar com a família e amigos, praticar um esporte ou alguma atividade da qual gostamos, estar em algum lugar prazeroso, enfim. Costumo dizer que existem combustíveis de felicidade presentes nos pequenos detalhes do nosso dia-a-dia, como um bom dia de alguém especial, no elogio recebido ao sair na rua, nas palavras de carinho que ouvimos, ao sermos convidados para sair e se divertir com os amigos. Estes precisam ser cultivados. Já ouviu falar que amigo é coisa para se guardar? Então, eles preenchem a nossa vida e nos incentivam a viver, a ser feliz, a realizar sonhos e o melhor tornam tudo único vivendo apenas com aquele determinado amigo. Rir abobadamente, pagar mico, ficar perdido no caminho porque ficou conversando, falar horas ...

Resenha: Contos de enganar a morte , de Ricardo Azevedo, 1ª edição - 2003.

Por Thiago Grass Pode-se dizer que o folclore é uma força em constante movimento, uma fala, um símbolo, uma linguagem que o uso torna coletiva. Por meio dele, as pessoas dizem e querem dizer. E a dica de leitura bebe justamente dessa fonte da cultura popular. No livro “Contos de enganar a morte”, o escritor Ricardo Azevedo explora esse tema tão delicado de forma leve e criativa. O próprio autor menciona na obra: Trata-se de um grave erro considerar a morte um assunto proibido ou inadequado para crianças. Heróis nacionais como Ayrton Senna, presidentes da república e políticos importantes, artistas populares, parentes, amigos, vizinhos e até animais domésticos infelizmente podem morrer e morrem mesmo. A morte é indisfarçável, implacável e faz parte da vida (AZEVEDO, 2003, p.58). Portanto, o livro reúne quatro narrativas sobre a “hora de abotoar o paletó”, “entregar a rapadura”, “bater as botas”, “esticar as canelas”. Nesses contos, os personagens se defrontam com a m...