Por Fernanda
Valente
Trago hoje dois filmes para reflexão. Como eu
era antes de você é um filme que mexe com as nossas emoções. Porém, foge de
toda a ideia que tratamos sobre a inclusão. Penso que o personagem na história,
Will, que é tetraplégico joga fora tudo
o que estamos vendo como evolução nos dias de hoje. A deficiência física é
tratada como um caos, como algo sem solução, sem esperança, sem fé... É jogar fora todo o amor de
Louisa. Veja o filme e entenda a minha frustração.
Já o
filme Ferrugem e Osso, que também trata de um romance mostra uma construção
rica e verdadeira de uma pessoa que adquire a deficiência física após um
acidente. Vai mostrar a depressão, a adaptação, aceitação e novas
possibilidades de vida. Não acabou. Há possibilidades. Há vida!
Feliz dia
dos Namorados! Deixo abaixo uma linda poesia pessoal do meu amigo poeta Luiz Augusto que fala sobre construção familiar.
O Cravo e
a Rosa
Ainda um
jovem cravo
Uma rosa
encontrei
Com
pétalas aveludadas
Por ela
me encantei
No jardim
em que vivíamos
Já era de
esperar
Que o meu
pólen fosse
Aquela
rosa fecundar
Ao nosso
lado vieram
Sementes a
germinar
Fazendo naquele
espaço
Cinco plantas
brotar
Cresceram
vigorosas
Começam a
semear
Por obra
da natureza
O nosso
jardim ampliar
(Deus
ilumine sempre o seu lindo jardim, meu amigo)
Do livro: O Arco íris das poesias, de Luiz Augusto da Silva
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