Por Fernanda Valente
E se agora eu escolher fazer tudo isso e parar de lamentar? Seria possível? E se a partir de agora eu sorrir? Ganharei sorrisos? E se ao invés de esperar o beijo ou o abraço, eu mesmo tomar a iniciativa? E se a partir de hoje eu decidir acordar cedo amanhã só para ver o sol nascer e no fim da tarde ver o sol se pôr em frente à praia?
E se hoje eu parar de olhar para o que me falta e me concentrar no que eu já tenho? E se agora eu pedir perdão? E se agora eu me declarar mesmo que receba um não? E se hoje eu escolher olhar para tudo com gratidão? E se eu começar e terminar o dia com uma oração ou meditação?
E se a partir de agora eu sentir Deus no meu coração? E se agora eu olhar para tudo com aprendizado e percepção? E se neste momento eu parar de guardar tudo para uma ocasião especial e fazer agora este momento especial?
E se eu parar de olhar para o passado e parar de me desesperar com o futuro? E se eu sentir que o meu presente é o dia de hoje? E se eu ouvir a minha música favorita? E se eu começar a dançar? E se eu aprender uma nova língua? E se eu escolher mudar de profissão? E se eu parar de olhar para o que eu não gosto e modificar aquilo que eu não gosto em mim? E se eu olhar para os outros como seres em construção assim como também sou?
E se eu escolher melhorar agora?
E se?
(...)
Fernanda Valente Ao assistir "O Resgate de Ruby" na Netflix, fui instantaneamente cativada pela história emocionante e inspiradora que se desenrola diante dos meus olhos. O filme, dirigido por Katt Shea, relata a jornada de uma filhotinha agitada que recebe uma segunda chance antes de ser sacrificada, e sua transformação em uma valiosa integrante da força policial. A narrativa vai muito além de uma simples história sobre um cachorro, e toca em temas como superação, compaixão e o poder do apoio mútuo. Logo no início, percebi a conexão entre o policial Daniel e Ruby, a filhotinha em questão. Enquanto assistia, não pude deixar de notar as semelhanças entre o comportamento agitado de Ruby e as características de Daniel, que me levaram a perceber que ambos podem apresentar sinais de ansiedade ou TDAH. Essa percepção me fez enxergar a história sob uma nova luz, destacando a importância de compreender e acolher as diferenças, tanto nos seres humanos quanto nos animais....
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