Fernanda Valente
Como professora, observo que os dois sistemas são importantes desde que o professor saiba conduzir. Tenho percebido há um bom tempo que o papel do professor já não é mais disparar conhecimentos, mas sim, trazer reflexões para os alunos.
Não é uma mudança fácil de ocorrer já que o professor sempre teve o papel de protagonista. Hoje, há uma inversão. O professor olha para a singularidade do seu aluno e adapta o que está no currículo. Parece simples, mas não é. Para isso, é necessário ter a disposição para abrir os olhos ao novo.
Atualmente, os assuntos mais comentados pela BNCC são as habilidades socioemocionais que precisam ser desenvolvidas nos alunos. Entre elas: autonomia, responsabilidade, autoconhecimento, comunicação, cidadania, senso crítico argumentativo, empatia... O currículo mudou e as disciplinas se integram entre si. O importante é olhar para o indivíduo em todas as suas potencialidades e trabalhar para que todas elas sejam desenvolvidas, praticadas e exercidas. A tecnologia é um instrumento para facilitar e também deve estar no domínio de professores e alunos, pois uma apresentação em vídeo, áudio, pdf, fotos em diferentes recursos passam a ter valor e contam como instrumentos de avaliação.
Contudo, é importante ressaltar que o foco não está mais na nota que esse aluno conseguiu alcançar, mas sim, nas habilidades que conseguiu desenvolver durante o percurso, sendo assim, o estudante, o protagonista da própria vida.
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