Pular para o conteúdo principal

Dia Mundial da Conscientização do Autismo: Livros Essenciais nas Bibliotecas de São Paulo

Dezembro Laranja e a prevenção do câncer de pele: o tumor de maior incidência no Brasil

Com a chegada do verão, se intensifica a exposição ao sol e os cuidados com a pele devem ser lembrados, a fim de se prevenir contra o câncer de pele

       Flávia Villela, médica especialista em                 Dermatologia

O verão está se aproximando e chega ao Brasil no dia 21 de dezembro de 2022, seguindo até 20 de março de 2023. Com a temporada mais quente do ano em ação, é preciso intensificar os cuidados gerais, e principalmente com a saúde da pele durante a exposição solar, a fim de prevenir doenças de peles severas.
A Campanha Dezembro Laranja, acontece desde 2014, e é uma iniciativa da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Segundo a médica especialista em Dermatologia Flávia Villela, essa conscientização é necessária, principalmente por ser o tumor de maior incidência no país.
“Manchas, feridas e pintas são queixas dermatológicas muito comuns no consultório e que podem ser o indício de câncer de pele. Qualquer sinal visível, sintoma ou histórico da doença na família deve ser comunicado imediatamente ao médico de confiança para um diagnóstico preciso” reforça ela.
Falando em números, no ano passado, em 2021, o câncer de pele do tipo não melanoma representou uma estimativa de 176.930 casos, sendo 93.770 homens e 93.160 mulheres. Foram 8.450 casos de melanoma, sendo 4.200 homens e 4.250 mulheres, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA).
A exposição solar excessiva e sem proteção nenhuma, pode provocar alterações nas células, favorecendo o desenvolvimento desse tipo de câncer, que é dividido em melanoma e não melanoma. Eles são bem frequentes e podem causar lesões funcionais e estéticas, além de riscos mais agressivos na região.

Prevenção

A médica especialista em Dermatologia Flávia Villela, ainda reforça sobre os cuidados diários durante o verão que, segundo ela, a hidratação tem que ser adequada, tanto pela ingestão de água, quanto pelo uso de dermocosméticos que agirão na pele de dentro para fora, assim como o uso regular do filtro solar e skincare constante. “Essas ações impactam positivamente a saúde e qualidade da pele, potencializando a proteção e prevenção contra os problemas de pele e neoplasias futuras’’, afirma.
A especialista ainda diz que os cuidados devem valer para a pele do rosto e corpo, se estendendo para a proteção dos lábios e cabelos também, durante o ano todo.
Como orientações de prevenção, as pessoas devem evitar a exposição exagerada à radiação solar, principalmente entre 10h e 16h. Flávia Villela também recomenda o uso de filtro solar e acessórios de proteção, como bonés ou chapéus. Lembrando que a adoção dessas medidas, o monitoramento dermatológico de pintas escuras e histórias prévias de câncer de pele na família, são outras recomendações da especialista.

Fonte: Assessoria de Comunicação 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Resenha: Contos de enganar a morte , de Ricardo Azevedo, 1ª edição - 2003.

Por Thiago Grass Pode-se dizer que o folclore é uma força em constante movimento, uma fala, um símbolo, uma linguagem que o uso torna coletiva. Por meio dele, as pessoas dizem e querem dizer. E a dica de leitura bebe justamente dessa fonte da cultura popular. No livro “Contos de enganar a morte”, o escritor Ricardo Azevedo explora esse tema tão delicado de forma leve e criativa. O próprio autor menciona na obra: Trata-se de um grave erro considerar a morte um assunto proibido ou inadequado para crianças. Heróis nacionais como Ayrton Senna, presidentes da república e políticos importantes, artistas populares, parentes, amigos, vizinhos e até animais domésticos infelizmente podem morrer e morrem mesmo. A morte é indisfarçável, implacável e faz parte da vida (AZEVEDO, 2003, p.58). Portanto, o livro reúne quatro narrativas sobre a “hora de abotoar o paletó”, “entregar a rapadura”, “bater as botas”, “esticar as canelas”. Nesses contos, os personagens se defrontam com a m...

O Resgate de Ruby: Uma Lição de Superar Desafios

Fernanda Valente   Ao assistir "O Resgate de Ruby" na Netflix, fui instantaneamente cativada pela história emocionante e inspiradora que se desenrola diante dos meus olhos. O filme, dirigido por Katt Shea, relata a jornada de uma filhotinha agitada que recebe uma segunda chance antes de ser sacrificada, e sua transformação em uma valiosa integrante da força policial. A narrativa vai muito além de uma simples história sobre um cachorro, e toca em temas como superação, compaixão e o poder do apoio mútuo. Logo no início, percebi a conexão entre o policial Daniel e Ruby, a filhotinha em questão. Enquanto assistia, não pude deixar de notar as semelhanças entre o comportamento agitado de Ruby e as características de Daniel, que me levaram a perceber que ambos podem apresentar sinais de ansiedade ou TDAH. Essa percepção me fez enxergar a história sob uma nova luz, destacando a importância de compreender e acolher as diferenças, tanto nos seres humanos quanto nos animais....

As indiretas das redes sociais

Será que aquela imagem ou post foi pra mim? Como saber? Hoje em dia é muito mais fácil expressarmos nossos sentimentos nas redes sociais, mas muitas vezes somos atingidos por pessoas que nem tiveram a intenção de nos ferir, mas sim provocar outras pessoas. Em muitos momentos, as nossas indiretas também atingem as pessoas erradas. Já fiz isso algumas vezes, mas parei. Não é saudável. A mágoa uma hora passa. Pensamentos são falhos e podemos perder grandes amizades. Nem tudo o que sentimos devemos expor a todos. Quando escrevemos algo numa rede social, logo será lido por várias pessoas. Algumas podem até copiar o que você escreveu nos cinco minutinhos que repensou e decidiu apagar o post. É aí que mora o perigo. Sentimentos cruéis são alimentados, compartilhados e dominados. Amizades são desfeitas. Não vale a pena perder tempo com sentimentos ruins.  Algumas pessoas extravasam todos os sentimentos pela Internet. Gostam de provocar. Ferir. Machucar. Vejo dois tipos de pessoas na...