Pular para o conteúdo principal

Dia Mundial da Conscientização do Autismo: Livros Essenciais nas Bibliotecas de São Paulo

Ser afeto: projeto da Prupê promove o desenvolvimento da relação da criança com o cuidador

Espaço pioneiro que resgata e fomenta a essência natural e espontânea do brincar como parte indispensável para o desenvolvimento da primeira infância em Fortaleza, a Prupê retorna com o projeto Ser Afeto a partir do dia dois de fevereiro. O projeto é destinado para crianças de 6 a 12 meses de idade e visa proporcionar o questionamento sobre a relação do cuidador com o bebê, com o intuito de promover o brincar, o vínculo, o desenvolvimento e a autonomia. 

As atividades acontecem às terças e quintas-feiras no mês. “Todas as atividades são realizadas junto a uma psicóloga, onde os bebês, acompanhados pelo seu cuidador de referência, utilizam recursos, brinquedos e aparelhos que trabalham a motricidade, como  marcha lateral, lateralidade, noção espacial, consciência corporal, equilíbrio e noção de profundidade, oferencendo estímulos adequados e necessários para a faixa etária”, explica a psicóloga e diretora da casa, Naiana Pontes.


Os brinquedos utilizados durante as atividades são de madeira e não estruturados, permitindo que as crianças possam transformá-los, oferecendo novas experiências a cada brincadeira com o mesmo objeto. O projeto promove também experiências no quintal, explorando elementos da natureza, além de oficinas de musicalização e exploração sensorial, proporcionando um ambiente de trocas de experiência e orientação sobre as fases de desenvolvimento ao cuidador.

Instagram: @prupeprabrincar

Fonte: Assessoria de Imprensa 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Resenha: Contos de enganar a morte , de Ricardo Azevedo, 1ª edição - 2003.

Por Thiago Grass Pode-se dizer que o folclore é uma força em constante movimento, uma fala, um símbolo, uma linguagem que o uso torna coletiva. Por meio dele, as pessoas dizem e querem dizer. E a dica de leitura bebe justamente dessa fonte da cultura popular. No livro “Contos de enganar a morte”, o escritor Ricardo Azevedo explora esse tema tão delicado de forma leve e criativa. O próprio autor menciona na obra: Trata-se de um grave erro considerar a morte um assunto proibido ou inadequado para crianças. Heróis nacionais como Ayrton Senna, presidentes da república e políticos importantes, artistas populares, parentes, amigos, vizinhos e até animais domésticos infelizmente podem morrer e morrem mesmo. A morte é indisfarçável, implacável e faz parte da vida (AZEVEDO, 2003, p.58). Portanto, o livro reúne quatro narrativas sobre a “hora de abotoar o paletó”, “entregar a rapadura”, “bater as botas”, “esticar as canelas”. Nesses contos, os personagens se defrontam com a m...

O Resgate de Ruby: Uma Lição de Superar Desafios

Fernanda Valente   Ao assistir "O Resgate de Ruby" na Netflix, fui instantaneamente cativada pela história emocionante e inspiradora que se desenrola diante dos meus olhos. O filme, dirigido por Katt Shea, relata a jornada de uma filhotinha agitada que recebe uma segunda chance antes de ser sacrificada, e sua transformação em uma valiosa integrante da força policial. A narrativa vai muito além de uma simples história sobre um cachorro, e toca em temas como superação, compaixão e o poder do apoio mútuo. Logo no início, percebi a conexão entre o policial Daniel e Ruby, a filhotinha em questão. Enquanto assistia, não pude deixar de notar as semelhanças entre o comportamento agitado de Ruby e as características de Daniel, que me levaram a perceber que ambos podem apresentar sinais de ansiedade ou TDAH. Essa percepção me fez enxergar a história sob uma nova luz, destacando a importância de compreender e acolher as diferenças, tanto nos seres humanos quanto nos animais....

O filho Eterno

Por Fernanda Valente O filme está disponível recentemente na Net Flix e é inspirado no livro do escritor Cristóvão Tezza que desafia a contar a história do seu filho com Síndrome de Down, situação vivida entre os anos 80 e 90. O filme é dirigido por Paulo Machline e tem como atores principais Marcos Veras, interpretando Roberto, nome fictício para o Cristóvão, Débora Falabella que interpreta Cláudia, sua esposa e Pedro Vinícius, ator que interpreta Fabrício, o filho do casal. Não vou mandar nenhum spoiler, mas é um filme que todo educador tem que assistir e captar mensagens. Nos anos 80 e 90, as crianças com Síndrome de Down eram rejeitadas em escolas comuns. A rejeição tanto pelo pai como a escola é tratada no filme. Porém, a parte positiva é que mostra estudos acontecendo, na arte, fisioterapia, psicopedagogia, abrindo o caminho para as novas possibilidades que temos hoje. Atualmente, muitos querem novamente segregar as crianças. Não é saudável. O olhar para a criança com síndr...