Pular para o conteúdo principal

Dia Mundial da Conscientização do Autismo: Livros Essenciais nas Bibliotecas de São Paulo

Desenhistas homenageiam Paulo Caruso

Exposição "Somos Gêmeos de Paulo", da Associação dos Cartunistas do Brasil, está disponível no site HQMIX

O falecimento do famoso desenhista Paulo Caruso, há uma semana, fez com que seus colegas do humor gráfico o homenageassem naturalmente nas redes sociais. O presidente da Associação dos Cartunistas do Brasil - ACB, JAL (José Alberto Lovetro), que sempre organiza exposições coletivas, logo reuniu caricaturas e cartuns para uma exposição virtual que pode ser acessada no Blog HQMIX.


É uma exposição aberta e, portanto, sempre terão novos cartuns publicados. Neste momento são mais de 60 trabalhos publicados.


Na abertura da exposição JAL fez o seguinte texto:

"Paulo Caruso foi enfeitar o céu com aquarelas que veremos ao pôr do sol todos os dias. Um cartunista que deixa saudades porque soube como nunca mostrar o Brasil visto de dentro do povo. Músico, adorava as noites do bairro da Vila Madalena, em sampa, tocando piano com um copo de whisky por perto. Desenhava caricaturas ao vivo com uma rapidez como se elas já estivessem ali no papel branco esperando o toque da caneta. Paulo Caruso é uma referência importante para todos os cartunistas porque tinha uma noção da história política do Brasil como poucos. Agora é pensar nele como uma caricatura feita pelos seus pares nesta exposição. Desculpe, Chico Caruso, mas nas caricaturas somos todos gêmeos do Paulo. E de você. Aqui, uma singela homenagem de quem tem o Paulo como inspirador de sonhos. Ele vive em nós."


Fonte: Assessoria de Imprensa 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O Resgate de Ruby: Uma Lição de Superar Desafios

Fernanda Valente   Ao assistir "O Resgate de Ruby" na Netflix, fui instantaneamente cativada pela história emocionante e inspiradora que se desenrola diante dos meus olhos. O filme, dirigido por Katt Shea, relata a jornada de uma filhotinha agitada que recebe uma segunda chance antes de ser sacrificada, e sua transformação em uma valiosa integrante da força policial. A narrativa vai muito além de uma simples história sobre um cachorro, e toca em temas como superação, compaixão e o poder do apoio mútuo. Logo no início, percebi a conexão entre o policial Daniel e Ruby, a filhotinha em questão. Enquanto assistia, não pude deixar de notar as semelhanças entre o comportamento agitado de Ruby e as características de Daniel, que me levaram a perceber que ambos podem apresentar sinais de ansiedade ou TDAH. Essa percepção me fez enxergar a história sob uma nova luz, destacando a importância de compreender e acolher as diferenças, tanto nos seres humanos quanto nos animais....

BE HAPPY

Por Caroline Trevisan O que é felicidade para você? Essa pergunta pode até parecer meio clichê ou uma cópia daquela música “o que faz você feliz”, mas em uma era de muito stress e ansiedade temos sempre que evitar perdê-la. Há várias possibilidades: estar com a família e amigos, praticar um esporte ou alguma atividade da qual gostamos, estar em algum lugar prazeroso, enfim. Costumo dizer que existem combustíveis de felicidade presentes nos pequenos detalhes do nosso dia-a-dia, como um bom dia de alguém especial, no elogio recebido ao sair na rua, nas palavras de carinho que ouvimos, ao sermos convidados para sair e se divertir com os amigos. Estes precisam ser cultivados. Já ouviu falar que amigo é coisa para se guardar? Então, eles preenchem a nossa vida e nos incentivam a viver, a ser feliz, a realizar sonhos e o melhor tornam tudo único vivendo apenas com aquele determinado amigo. Rir abobadamente, pagar mico, ficar perdido no caminho porque ficou conversando, falar horas ...

Resenha: Contos de enganar a morte , de Ricardo Azevedo, 1ª edição - 2003.

Por Thiago Grass Pode-se dizer que o folclore é uma força em constante movimento, uma fala, um símbolo, uma linguagem que o uso torna coletiva. Por meio dele, as pessoas dizem e querem dizer. E a dica de leitura bebe justamente dessa fonte da cultura popular. No livro “Contos de enganar a morte”, o escritor Ricardo Azevedo explora esse tema tão delicado de forma leve e criativa. O próprio autor menciona na obra: Trata-se de um grave erro considerar a morte um assunto proibido ou inadequado para crianças. Heróis nacionais como Ayrton Senna, presidentes da república e políticos importantes, artistas populares, parentes, amigos, vizinhos e até animais domésticos infelizmente podem morrer e morrem mesmo. A morte é indisfarçável, implacável e faz parte da vida (AZEVEDO, 2003, p.58). Portanto, o livro reúne quatro narrativas sobre a “hora de abotoar o paletó”, “entregar a rapadura”, “bater as botas”, “esticar as canelas”. Nesses contos, os personagens se defrontam com a m...