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Fernanda Santiago Valente
Você quer saber um pouco mais como é a vida
de um garoto com o transtorno do espectro autista que está entrando na vida adulta? Para isso vale a pena assistir
a série Atypical que está na Netflix desde o começo do mês de agosto. Não tem
como não se apaixonar pelo personagem Sam, que está na fase de descobertas e
quer arranjar uma namorada.
É nessa busca pela paixão que se desenrola a
história. Vamos entender como funciona a sua personalidade e como a situação
afeta aqueles que estão ao seu redor. Algo muito interessante a se observar é a
relação dele com a psicóloga. Sam se apaixona por ela. Isso é muito comum
acontecer com paciente e profissional de sexos opostos, geralmente os pacientes
que tem algum tipo de transtorno sempre se apaixonam por seus psicólogos.
Sam, apresentando os sintomas mais nítidos do espectro
autista é um adolescente que tem sentimentos como qualquer outro. A única
diferença é que seus sentimentos não são interpretados de forma comum. O
roteiro se desenvolve com alguns lances de drama e comédia, mostrando
características de sua mãe, Elsa, que faz o papel da protetora, mas que nesta
fase se encontra completamente confusa com a autonomia de Sam, que quer uma
namorada. O pai é o Doug, um personagem que tem toda a característica de alguns
pais autistas da vida real, por um momento fugiu do seu papel, mas depois
decidiu encarar e descobrir formas de se relacionar com o seu filho: que era
distante e não olhava em seus olhos.
Casey, é a irmã mais nova de Sam. No entanto,
o mundo dela também roda dentro do mundo dele, pois sente que tem o papel de protegê-lo.
Não quero contar toda a série, mas apresentá-la, pois apresenta de uma forma
divertida o que é a inclusão e como devemos encarar. A vida de Sam é mostrada
dentro de todos os aspectos ambientais: família, amizade, tratamento, trabalho
e escola. É uma recomendação de como a pessoa com o espectro autista deve ser incluída. Não perca!
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