Pular para o conteúdo principal

Dia Mundial da Conscientização do Autismo: Livros Essenciais nas Bibliotecas de São Paulo

O que podemos aprender com os índios?

Fernanda Santiago Valente

Eles são os primeiros povos do Brasil.  Dentro do folclore brasileiro, Curupira era um protetor da floresta.  A lenda foi contada pelos índios para espantar os europeus quando estavam invadindo o Brasil.
No dia 19 de abril temos a mania de pintar as crianças e nos pintar, mas poderíamos ir adiante através da história e pesquisar alguns comportamentos que adquirimos dos índios: tomar banho com flores e ervas (sim, eles sempre se preocuparam com especiarias). Sem contar que o hábito de tomar banho todos os dias é uma herança presente.
Se você tem o hábito de entrar na sua casa e andar descalço, saiba que herdou dos índios, como também deitar na rede e sem nenhum motivo ter aquela contemplação sobrenatural com a natureza. Aliás, natureza para eles é poder.
A utilização da mandioca na culinária e preparação de farinhas e polvilho vem deles. A santa receita de consumir pó de guaraná, chá de boldo e catuaba também faz parte da cultura indígena para curar algo que não fez bem para o nosso corpo. Além disso, se você tem o hábito de consumir peixes, legumes e frutas saiba que são heranças dessa cultura, tão enraizada e presente nas nossas vidas, mesmo que sejamos descendentes de europeus. Um esporte inspirado nos índios é a canoagem. Prática feita até os dias de hoje. Precisamos fugir dos estigmas e aprender a honrar a santa natureza. Mesmo diante do capitalismo até entre os índios, precisamos preservar aqueles que preservam a sua cultura como turismo. Eles tem muito o que nos ensinar!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O Resgate de Ruby: Uma Lição de Superar Desafios

Fernanda Valente   Ao assistir "O Resgate de Ruby" na Netflix, fui instantaneamente cativada pela história emocionante e inspiradora que se desenrola diante dos meus olhos. O filme, dirigido por Katt Shea, relata a jornada de uma filhotinha agitada que recebe uma segunda chance antes de ser sacrificada, e sua transformação em uma valiosa integrante da força policial. A narrativa vai muito além de uma simples história sobre um cachorro, e toca em temas como superação, compaixão e o poder do apoio mútuo. Logo no início, percebi a conexão entre o policial Daniel e Ruby, a filhotinha em questão. Enquanto assistia, não pude deixar de notar as semelhanças entre o comportamento agitado de Ruby e as características de Daniel, que me levaram a perceber que ambos podem apresentar sinais de ansiedade ou TDAH. Essa percepção me fez enxergar a história sob uma nova luz, destacando a importância de compreender e acolher as diferenças, tanto nos seres humanos quanto nos animais....

BE HAPPY

Por Caroline Trevisan O que é felicidade para você? Essa pergunta pode até parecer meio clichê ou uma cópia daquela música “o que faz você feliz”, mas em uma era de muito stress e ansiedade temos sempre que evitar perdê-la. Há várias possibilidades: estar com a família e amigos, praticar um esporte ou alguma atividade da qual gostamos, estar em algum lugar prazeroso, enfim. Costumo dizer que existem combustíveis de felicidade presentes nos pequenos detalhes do nosso dia-a-dia, como um bom dia de alguém especial, no elogio recebido ao sair na rua, nas palavras de carinho que ouvimos, ao sermos convidados para sair e se divertir com os amigos. Estes precisam ser cultivados. Já ouviu falar que amigo é coisa para se guardar? Então, eles preenchem a nossa vida e nos incentivam a viver, a ser feliz, a realizar sonhos e o melhor tornam tudo único vivendo apenas com aquele determinado amigo. Rir abobadamente, pagar mico, ficar perdido no caminho porque ficou conversando, falar horas ...

Resenha: Contos de enganar a morte , de Ricardo Azevedo, 1ª edição - 2003.

Por Thiago Grass Pode-se dizer que o folclore é uma força em constante movimento, uma fala, um símbolo, uma linguagem que o uso torna coletiva. Por meio dele, as pessoas dizem e querem dizer. E a dica de leitura bebe justamente dessa fonte da cultura popular. No livro “Contos de enganar a morte”, o escritor Ricardo Azevedo explora esse tema tão delicado de forma leve e criativa. O próprio autor menciona na obra: Trata-se de um grave erro considerar a morte um assunto proibido ou inadequado para crianças. Heróis nacionais como Ayrton Senna, presidentes da república e políticos importantes, artistas populares, parentes, amigos, vizinhos e até animais domésticos infelizmente podem morrer e morrem mesmo. A morte é indisfarçável, implacável e faz parte da vida (AZEVEDO, 2003, p.58). Portanto, o livro reúne quatro narrativas sobre a “hora de abotoar o paletó”, “entregar a rapadura”, “bater as botas”, “esticar as canelas”. Nesses contos, os personagens se defrontam com a m...