Por Fernanda Valente
O filme está disponível recentemente na Net Flix e é inspirado no livro do escritor Cristóvão Tezza que desafia a contar a história do seu filho com Síndrome de Down, situação vivida entre os anos 80 e 90. O filme é dirigido por Paulo Machline e tem como atores principais Marcos Veras, interpretando Roberto, nome fictício para o Cristóvão, Débora Falabella que interpreta Cláudia, sua esposa e Pedro Vinícius, ator que interpreta Fabrício, o filho do casal.
Não vou mandar nenhum spoiler,
mas é um filme que todo educador tem que assistir e captar mensagens. Nos anos
80 e 90, as crianças com Síndrome de Down eram rejeitadas em escolas comuns. A
rejeição tanto pelo pai como a escola é tratada no filme. Porém, a parte
positiva é que mostra estudos acontecendo, na arte, fisioterapia,
psicopedagogia, abrindo o caminho para as novas possibilidades que temos hoje.
Atualmente, muitos querem
novamente segregar as crianças. Não é saudável. O olhar para a criança com
síndrome de dowm ou qualquer outra criança tem que ser a potencialidade, aquilo
que melhor se desenvolve. É dessa maneira que construímos um mundo melhor.
Sobre o filme, ele é muito fiel e
provocador em questões que muitos pais de crianças vivem. É muito comum o pai
querer “consertar” um filho com deficiência. Então, algumas falas podem doer.
Porém, é real. Hoje, isso ainda acontece muito, principalmente com crianças
dentro do Transtorno do Espectro Autista.
Assista ao filme e sinta como o
amor transforma.
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