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Leonardo Gonçalves lança novas faixas do projeto "Para Levi", dedicado ao filho

A educação está em constante transformação

Nos anos 80 e 90 houve-se as primeiras metas de mudanças na educação, a partir da Constituição Federal de 1988. Antes disso, do imperialismo à ditadura, a segregação no ensino acontecia absurdamente. Negros e filhos de agricultores não tinham acesso à escola.

Quando o país passou a ser democrático, ouvindo às necessidades de diversos grupos é que começaram a criar novos conceitos de educação. Isso gerou choques culturais, pois a educação no Brasil sempre foi prevalecida pela classe dominante: a elite. Havia uma padronização na educação. As regras eram severas e os gestores eram controladores com base na ordem, obediência, moralidade...
Apesar de estarmos inseridos na contemporaneidade, ainda existem instituições que pregam o velho sistema de educação. Atualmente, estamos inseridos na multicultura. Conhecer o perfil cultural de cada aluno passa a ser uma troca. Além disso, temos a inclusão das pessoas com deficiência. São múltiplos saberes para compartilhar, entender, aceitar, apoiar e transformar. Com isso, olhamos para a pessoa em sua potencialidade, abraçando a pluralidade.
O professor hoje é um facilitador. A aprendizagem não termina. Ela é contínua. Vivemos a diversidade e não existe um certo ou errado, mas um diálogo. Metodologias ativas são colocadas em prática. O aluno não é mais um ouvinte e copiador de tarefas. A proposta de educação agora é prática, baseada em vivências.
É por conta disso que é necessário olhar a comunidade ou sociedade que o aluno está inserido. A partir daí, trazer suas vivências para a aprendizagem. O professor passa a enxergar outras propostas de valores. Cria-se então uma aproximação com a realidade de cada um. Valoriza-se o ser. Não é mais apresentada uma cultura homogênea, onde a regra é ditada. Apresenta-se a diversidade, a história do aluno, sua genética, sua etnia, competências e habilidades.
Se for feita uma comparação da época em que estudei o ensino fundamental e ao meu filho que estuda atualmente o ensino fundamental, é possível notar a tecnologia inserida. Eu aprendi sobre o Descobrimento do Brasil e era apenas isso. O meu filho, no entanto, aprendeu que houve uma Invasão Portuguesa. Com esta visão, é possível questionar e argumentar sobre as outras culturas que já existiam no Brasil. Somos plurais.
Referências:
HOY, Waine K e MISKEL, Cecil G. ADMINISTRAÇÃO EDUCACIONAL. Teoria, pesquisa e prática. Mc Graw Hill Education.
OLIVA, Diego Coletti Oliva, SOCIEDADE, CULTURA E CIDADANIA. SAGAH

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