A sociedade de massa e neoliberal implica em eventos políticos já montados e planejados por uma agenda global econômica entre governos. Os meios de comunicação propagam a cultura do consumo. Em conta desse movimento, os indivíduos estão cada vez mais isolados. Não é trabalhada a cooperação, mas sim a competição.
O homem contemporâneo é plural. As culturas se chocam e o processo de mudança e transformação é veloz e constante. É a era da velocidade. Se a poucos anos era a televisão que nos levava a consumir. Hoje, a Internet e as mídias digitais fazem esse papel. A cultura de massa também está conectada e consumindo o vazio. Como exemplo, é possível citar que a cada minuto surge um “influenciador” de produtos. Pessoas comuns competem com artistas já consagrados. A tecnologia é o mundo globalizado.
Além disso, temos também bilhões de informações ao nosso alcance. Não é fácil selecionar tantos conteúdos. A velocidade da tecnologia faz com que trabalhemos cada vez mais. O ser humano produz muito mais hoje do que dez anos atrás. A competição gera ansiedade, depressão, angústia, pois não existe nenhuma segurança referente ao trabalho. Qualquer um pode ser substituído a qualquer momento.
E desse jeito, o homem prossegue, consumindo muita tecnologia. Quem hoje em dia consegue viver sem um celular? Está tudo lá! A agenda de tarefas, os contatos, a televisão, as redes sociais, o aplicativo do banco, a escola, a faculdade, os produtos que são vendidos o tempo todo, com base em nossas pesquisas e interesses. No entanto, a Internet é a indústria cultural atual. Ela produz, nós consumimos. Assim como já foi na época do rádio e televisão. A diferença é que ficar sem consumir a tecnologia, nos provoca um vazio... e sim, estamos cada vez mais vazios e isolados da nossa verdadeira identidade.
Referências:
OLIVEIRA, Carolina Bessa Ferreira de. FUNDAMENTOS DE SOCIOLOGIA E ANTROPOLOGIA.
BES, Pablo. GOLBSPAN, Ricardo Boklis. SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO.
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