Pular para o conteúdo principal

Dia Mundial da Conscientização do Autismo: Livros Essenciais nas Bibliotecas de São Paulo

Malala, a menina mais corajosa do mundo

Fernanda Santiago

Se por um lado vemos inúmeros homens bombas, morrendo e matando em nome de Deus. Por outro, vemos um perfil de muçulmanos que são equilibrados e preocupados com a atualidade. É o caso do pai da Malala, dono e diretor de uma escola para meninas.
Neste livro, a história é contada pela jornalista italiana Viviana Mazza, premiada e correspondente estrangeira do mais importante jornal italiano, o Corriere dela Sera . Através de pesquisas e documentários, ela reescreve a história de Malala a partir do momento que levou um tiro, aos 14 anos de idade. É a partir desse acontecimento que Malala e sua família ganham mais forças para conquistar seus direitos. 
A autora mostra que nem todos os muçulmanos são radicais e extremistas. Muitos morrem porque querem ter liberdade. Malala sobreviveu, mas muitas pessoas que procuram ter uma vida livre como a nossa, são perseguidos. As pessoas matam pela religião e mulheres são extremamente proibidas de pensar. Só que elas pensam e muitos já aceitam isso e lutam cada vez mais para obterem o poder de escolha.
Malala faz parte de uma família afetiva, o pai dela valoriza a sua vontade de estudar e a incentiva. Outras famílias também seguem a mesma ideia, mas vivem o tempo todo com medo porque sabem que podem morrer a qualquer momento. É preciso muita coragem para mudar o comportamento e principalmente, o pensamento de uma cultura que prende e manipula. Malala e outras meninas querem ler, escrever, aprender, trabalhar...
Agora quero ler o livro “Eu sou Malala”, escrito pela própria dona da história, onde já não é mais conhecida como a menina que levou um tiro, mas que soube enfrentar seus medos e seguir, conquistando e influenciando todo o mundo.
Livro: Malala – A menina mais corajosa do mundo
Autora: Viviana Mazza
Editora: Agir

Rio de Janeiro, 2013. 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O Resgate de Ruby: Uma Lição de Superar Desafios

Fernanda Valente   Ao assistir "O Resgate de Ruby" na Netflix, fui instantaneamente cativada pela história emocionante e inspiradora que se desenrola diante dos meus olhos. O filme, dirigido por Katt Shea, relata a jornada de uma filhotinha agitada que recebe uma segunda chance antes de ser sacrificada, e sua transformação em uma valiosa integrante da força policial. A narrativa vai muito além de uma simples história sobre um cachorro, e toca em temas como superação, compaixão e o poder do apoio mútuo. Logo no início, percebi a conexão entre o policial Daniel e Ruby, a filhotinha em questão. Enquanto assistia, não pude deixar de notar as semelhanças entre o comportamento agitado de Ruby e as características de Daniel, que me levaram a perceber que ambos podem apresentar sinais de ansiedade ou TDAH. Essa percepção me fez enxergar a história sob uma nova luz, destacando a importância de compreender e acolher as diferenças, tanto nos seres humanos quanto nos animais....

Resenha: Contos de enganar a morte , de Ricardo Azevedo, 1ª edição - 2003.

Por Thiago Grass Pode-se dizer que o folclore é uma força em constante movimento, uma fala, um símbolo, uma linguagem que o uso torna coletiva. Por meio dele, as pessoas dizem e querem dizer. E a dica de leitura bebe justamente dessa fonte da cultura popular. No livro “Contos de enganar a morte”, o escritor Ricardo Azevedo explora esse tema tão delicado de forma leve e criativa. O próprio autor menciona na obra: Trata-se de um grave erro considerar a morte um assunto proibido ou inadequado para crianças. Heróis nacionais como Ayrton Senna, presidentes da república e políticos importantes, artistas populares, parentes, amigos, vizinhos e até animais domésticos infelizmente podem morrer e morrem mesmo. A morte é indisfarçável, implacável e faz parte da vida (AZEVEDO, 2003, p.58). Portanto, o livro reúne quatro narrativas sobre a “hora de abotoar o paletó”, “entregar a rapadura”, “bater as botas”, “esticar as canelas”. Nesses contos, os personagens se defrontam com a m...

Brigar para quê?

Por Caroline Trevisan Imagem: Gabriella Fabbi Às vezes nós cometemos erros bobos, falamos palavras da boca para fora ou explodimos mesmo por causa do copinho de paciência que não está mais suportando tal atitude ou situação. Mas e as consequências? Como fica o sentimento de quem a gente ama? A relação estará afetada e mudará algo? Todas as essas perguntas não passam pela sua cabeça antes da hora da raiva e nem durante a discussão. Depois do acontecimento você se preocupa com isso e ainda fica culpando a si e ao outro também. Mas mantenha a calma e deixe de lado a sua impulsividade, pois é preciso pensar antes de qualquer atitude e claro, ter muito cuidado. Antes de tudo  espere a poeira abaixar e chame a pessoa para conversar, deste modo você poderá explicar o seu lado e esclarecer o mal entendido. Depois deixe a pessoa falar, ouça atentamente e deixe de lado a sua raiva e implicações pessoais. Assim que a outra pessoa terminar de explicar, avalie e coloque tu...