Pular para o conteúdo principal

Dia Mundial da Conscientização do Autismo: Livros Essenciais nas Bibliotecas de São Paulo

Ande com as próprias pernas

Por Caroline Trevisan
 
Estamos tão acostumados em estar na companhia de outra pessoa que ao pensar na solidão, o medo aparece e a palavra "NUNCA" também. Mas não podemos esquecer de uma frase muito verdadeira e objetiva: "nunca diga nunca". Isso quer dizer o mesmo desta outra: " nunca diga dessa água não beberei".
Onde quero chegar com isso? Bom, sempre tem uma primeira vez para tudo.  Eu ja saí sozinha e recomendo a todos fazer o mesmo, pelo menos uma vez ou outra.
É ótimo para colocar as idéias no lugar, conhecer-se melhor, pensar naquele assunto que não tem conseguido devido aos ruídos alheios e principalmente por aprender a gostar da sua própria companhia. Para mim não foi muito fácil afirmar "eu estou sozinha" a quem eu me deparava de conhecidos, mas até que foi prazeroso. Ah e tem mais um detalhe: sem pressa! Ela só atrapalha.
Então experimente andar na sua própria companhia e comente aqui em baixo como foi essa experiência, pois assim como compartilhei com vocês a minha, também quero saber a de vocês.
Beijos!

Comentários

Fabio Araujo disse…
Bela experiência Carol!! Já fiz isso algumas vezes! Ontem foi um dia assim, sai de casa sozinho fui no SESC, apesar de não conseguir fazer a carteirinha mas fui no shopping e fiquei andando vendo vitrine e pensando na vida, retornei sempre bem pq curto bastante minha companhia, cinema, teatro, mas a melhor sensação é de vc caminhar sozinho na praia e para de frente com o mar é conversar com ele e olha vc tem resposta viu! Tente isso tb olhar para o mar!! Beijos essa liberdade de as vezes ficar sozinho é sempre bom!!!
Unknown disse…
Nem sempre estar sozinho e ruim, tenho vários momentos que para organizar meus sentimentos, organizar minha metas e o importante nos organizarmos e realmente saber que nos somos, isso vem da essência saber realmente o que queremos,não aceitar os filtros avassaladores dos outros e nos fortalecer com nosso eu interior.
Unknown disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse…
Carol! Eu, faço muito isto andar e registro um detalhe:
Caminhar e respirar com profundidade e soltar o ar lentamente, depois inspirar com profundidade e depois, liberar o ar pelo umbigo em uma energia virtual para expandir os bons fluidos de dentro para fora, buscar do Universo de Deus, e retribuir com GRATIDÃO a Natureza e ouvir a voz interior no "GIZO" do "EU" verdadeiro, se comunicando com o criador pela força do pensamento.

Postagens mais visitadas deste blog

O Resgate de Ruby: Uma Lição de Superar Desafios

Fernanda Valente   Ao assistir "O Resgate de Ruby" na Netflix, fui instantaneamente cativada pela história emocionante e inspiradora que se desenrola diante dos meus olhos. O filme, dirigido por Katt Shea, relata a jornada de uma filhotinha agitada que recebe uma segunda chance antes de ser sacrificada, e sua transformação em uma valiosa integrante da força policial. A narrativa vai muito além de uma simples história sobre um cachorro, e toca em temas como superação, compaixão e o poder do apoio mútuo. Logo no início, percebi a conexão entre o policial Daniel e Ruby, a filhotinha em questão. Enquanto assistia, não pude deixar de notar as semelhanças entre o comportamento agitado de Ruby e as características de Daniel, que me levaram a perceber que ambos podem apresentar sinais de ansiedade ou TDAH. Essa percepção me fez enxergar a história sob uma nova luz, destacando a importância de compreender e acolher as diferenças, tanto nos seres humanos quanto nos animais....

BE HAPPY

Por Caroline Trevisan O que é felicidade para você? Essa pergunta pode até parecer meio clichê ou uma cópia daquela música “o que faz você feliz”, mas em uma era de muito stress e ansiedade temos sempre que evitar perdê-la. Há várias possibilidades: estar com a família e amigos, praticar um esporte ou alguma atividade da qual gostamos, estar em algum lugar prazeroso, enfim. Costumo dizer que existem combustíveis de felicidade presentes nos pequenos detalhes do nosso dia-a-dia, como um bom dia de alguém especial, no elogio recebido ao sair na rua, nas palavras de carinho que ouvimos, ao sermos convidados para sair e se divertir com os amigos. Estes precisam ser cultivados. Já ouviu falar que amigo é coisa para se guardar? Então, eles preenchem a nossa vida e nos incentivam a viver, a ser feliz, a realizar sonhos e o melhor tornam tudo único vivendo apenas com aquele determinado amigo. Rir abobadamente, pagar mico, ficar perdido no caminho porque ficou conversando, falar horas ...

Resenha: Contos de enganar a morte , de Ricardo Azevedo, 1ª edição - 2003.

Por Thiago Grass Pode-se dizer que o folclore é uma força em constante movimento, uma fala, um símbolo, uma linguagem que o uso torna coletiva. Por meio dele, as pessoas dizem e querem dizer. E a dica de leitura bebe justamente dessa fonte da cultura popular. No livro “Contos de enganar a morte”, o escritor Ricardo Azevedo explora esse tema tão delicado de forma leve e criativa. O próprio autor menciona na obra: Trata-se de um grave erro considerar a morte um assunto proibido ou inadequado para crianças. Heróis nacionais como Ayrton Senna, presidentes da república e políticos importantes, artistas populares, parentes, amigos, vizinhos e até animais domésticos infelizmente podem morrer e morrem mesmo. A morte é indisfarçável, implacável e faz parte da vida (AZEVEDO, 2003, p.58). Portanto, o livro reúne quatro narrativas sobre a “hora de abotoar o paletó”, “entregar a rapadura”, “bater as botas”, “esticar as canelas”. Nesses contos, os personagens se defrontam com a m...