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*Por
Fabio Akiyama
Imagem: Joana Croft |
Conhecida
como o mal dos tempos modernos, a ansiedade vem tomando conta da nossa
sociedade de maneira impiedosa e rápida. Segundo a Organização Mundial da
Saúde, cerca de 33% da população mundial sofre deste mal e o Brasil aparece no
topo da lista de países mais afetados.
Segundo
o INSS, os distúrbios mentais já são a terceira maior causa de afastamento, o
custo disso chega a quase R$ 200 milhões para os cofres públicos. A ansiedade traz alguns sintomas que podem atrapalhar a vida social e
até no ambiente de trabalho. Os sintomas
mais frequentes e comuns são dores e apertos no
peito, podendo sentir palpitações, região abdominal, tremores, roer unha, fala
rápida, preocupação, medo constante e uma grande sensação de que algo ruim vai
acontecer.
Quando
apresentamos estes sintomas e sensações, o organismo mantém um sistema de
defesa do corpo ativo, entrando no famoso estado de alerta. Diante destas
situações, o sistema adrenal é ativado mantendo-nos mais “ ligados e espertos”,
afinal estamos sempre com a sensação de que algo ruim vai acontecer.
Com essa adrenalina a mil, quem consegue desligar, descansar, ir ao banheiro com
tranquilidade, dormir bem, se alimentar bem, manter seus hábitos saudáveis?
Impossível dentro desta realidade.
A boa notícia é que existe uma técnica chamada microfisioterapia, que foi
desenvolvida por franceses como base na embriologia, a filogênese e a anatomia
humana. O método permite avaliar o ritmo vital dos nossos órgãos e tecidos
através de micro toques, procurando perdas de vitalidade e a causa desses
desequilíbrios. Além disto, estimula o corpo para que se auto regule e assim
possa reencontrar a saúde.
Essas agressões primárias deixam cicatrizes
que ficam armazenadas nos tecidos, atrapalhando o funcionamento e desregulando
o ritmo vital. O fisioterapeuta, através de micro palpações, procura pelo corpo
onde essa “cicatriz” ficou armazenada e reconhece
qual tecido (musculo – esquelético, tecido do sistema nervo, pele ou viceral)
teve perda de vitalidade, o que afeta o
funcionamento. O papel do profissional é, então, apresentar para o corpo
onde estão localizadas essas feridas para que o próprio organismo as elimine.
A cicatriz
patológica é o vestígio deixado pelo agente agressor no corpo, que até tenta
reparar o problema, mas não consegue eliminar por uma deficiência do sistema
imunológico ou porque a agressão foi muito forte. O resultado é um desequilibro de células e
tecidos, atrapalhando suas funções provavelmente gerando sintomas.
A microfisioterapia
possui um papel extremamente importante no tratamento da ansiedade, conseguindo
analisar como está a carga adrenal, e assim, estimulando a eliminar a
sobrecarga, ou seja, estimula nosso organismo a se equilibrar para que venha a
reagir em busca da eliminação da informação que está causando tanto mal ao
nosso corpo.
A experiência
clínica mostra que e a ansiedade geralmente é um problema secundário, ou seja,
é resultado de situações de impotência, desvalorização, estresse excessivo
ocorridos no passado e que marcaram muito, culminando no estado de alerta.
Em alguns casos,
foi detectado também que o problema advém de
pessoas que não se encontravam no
controle da situação, ou que não dependia somente dela os resultados, criando
assim frustrações e até sentimento de derrota.
A microfisioterapia
consegue identificar a causa primária (origem e fonte) em 80% dos casos
tratados. Com esta técnica, o terapeuta atua na fonte ou causa e assim o
paciente percebe que a ansiedade vai diminuindo gradativamente e de maneira
significante. E a grande vantagem é que
o tratamento não usa nenhuma droga ou medicamentos.
*Atua na área da
saúde desde 2009. É fisioterapeuta e trabalha com a microfisioterapia, terapia
que estimula a auto cura através do toque, ou seja, faz com que o corpo
reconheça seu agressor e inicie o processo de reprogramação celular. É
pós-graduando em técnicas osteopáticas e terapia manual, além da formação em
osteopatia visceral, posturologia clinica e equilíbrio neuro muscular. Possui
curso na área de tratamento da articulação temporomandibular (ATM) e introdução
ao Método Rosen. Em 2014, realizou um curso de especialização em prevenção e
tratamento de lesões de membros inferiores e análise biomecânica de corrida,
pela The Running Clinic no Canada. Atua desde 2012 também como instrutor de
Pilates e treinamento funcional. Em 2015, foi monitor no Instituto Salgado de
Saúde Integral no módulo avançado do curso de formação em microfisioterapia.
Para saber mais, acesse www.mindtouch.com.br
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