Pular para o conteúdo principal

Dia Mundial da Conscientização do Autismo: Livros Essenciais nas Bibliotecas de São Paulo

O homem do campo


Hoje é o dia do trabalhador. E há muito tempo que os agricultores rurais vem conquistando o seu espaço. Esperamos que a nova reforma não tire os direitos dos trabalhadores que foi conquistado com a reforma agrária, eles são dignos de sustentar as suas famílias e também as nossas através de suas produções. 

Imagem: Vasant Dave/ Freeimages

Por Luiz Augusto Silva

O sertanejo deixa a cama
Ausenta-se da choupana
O orvalho sobre a grama
É o sinal: do trabalho que o chama.

Chapéu com abas largas
Roupas já bem surradas
São as vestes usadas
Durante as duras jornadas.

Com as mãos calejadas:
Pela foice! Pela enxada!
Ferramentas usadas.
Necessidades saciadas.

Cai a noite! Retorna à cabana.
Leva lenha às costas,
Para esquentar o jantar.
Feliz! Olhos a brilhar!

Descansa alegre! A cantarolar.
Pensa: amanhã... Antes de o sol raiar,
Valtarei a trabalhar! A tudo recomeçar:

Para com honradez; minha família sustentar.
No caminho murmura:
Deus que nunca nada me falte.
Para que os meus filhos: possa eu amparar!

 

Comentários

Anônimo disse…
Minha Sintonia gosto muito da republicação do poema emoldurado pelo lindo texto.Saiba: o seu gesto traz-me muita alegria !!!
Grato pelo carinho e simpatia !!!Beijos♡♡♡♡
...
Luiz Augusto da Silva

Postagens mais visitadas deste blog

Resenha: Contos de enganar a morte , de Ricardo Azevedo, 1ª edição - 2003.

Por Thiago Grass Pode-se dizer que o folclore é uma força em constante movimento, uma fala, um símbolo, uma linguagem que o uso torna coletiva. Por meio dele, as pessoas dizem e querem dizer. E a dica de leitura bebe justamente dessa fonte da cultura popular. No livro “Contos de enganar a morte”, o escritor Ricardo Azevedo explora esse tema tão delicado de forma leve e criativa. O próprio autor menciona na obra: Trata-se de um grave erro considerar a morte um assunto proibido ou inadequado para crianças. Heróis nacionais como Ayrton Senna, presidentes da república e políticos importantes, artistas populares, parentes, amigos, vizinhos e até animais domésticos infelizmente podem morrer e morrem mesmo. A morte é indisfarçável, implacável e faz parte da vida (AZEVEDO, 2003, p.58). Portanto, o livro reúne quatro narrativas sobre a “hora de abotoar o paletó”, “entregar a rapadura”, “bater as botas”, “esticar as canelas”. Nesses contos, os personagens se defrontam com a m...

O Resgate de Ruby: Uma Lição de Superar Desafios

Fernanda Valente   Ao assistir "O Resgate de Ruby" na Netflix, fui instantaneamente cativada pela história emocionante e inspiradora que se desenrola diante dos meus olhos. O filme, dirigido por Katt Shea, relata a jornada de uma filhotinha agitada que recebe uma segunda chance antes de ser sacrificada, e sua transformação em uma valiosa integrante da força policial. A narrativa vai muito além de uma simples história sobre um cachorro, e toca em temas como superação, compaixão e o poder do apoio mútuo. Logo no início, percebi a conexão entre o policial Daniel e Ruby, a filhotinha em questão. Enquanto assistia, não pude deixar de notar as semelhanças entre o comportamento agitado de Ruby e as características de Daniel, que me levaram a perceber que ambos podem apresentar sinais de ansiedade ou TDAH. Essa percepção me fez enxergar a história sob uma nova luz, destacando a importância de compreender e acolher as diferenças, tanto nos seres humanos quanto nos animais....

O filho Eterno

Por Fernanda Valente O filme está disponível recentemente na Net Flix e é inspirado no livro do escritor Cristóvão Tezza que desafia a contar a história do seu filho com Síndrome de Down, situação vivida entre os anos 80 e 90. O filme é dirigido por Paulo Machline e tem como atores principais Marcos Veras, interpretando Roberto, nome fictício para o Cristóvão, Débora Falabella que interpreta Cláudia, sua esposa e Pedro Vinícius, ator que interpreta Fabrício, o filho do casal. Não vou mandar nenhum spoiler, mas é um filme que todo educador tem que assistir e captar mensagens. Nos anos 80 e 90, as crianças com Síndrome de Down eram rejeitadas em escolas comuns. A rejeição tanto pelo pai como a escola é tratada no filme. Porém, a parte positiva é que mostra estudos acontecendo, na arte, fisioterapia, psicopedagogia, abrindo o caminho para as novas possibilidades que temos hoje. Atualmente, muitos querem novamente segregar as crianças. Não é saudável. O olhar para a criança com síndr...