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Fernanda Valente
A Comunicação através da era digital traz recursos de adaptação, que são conhecidas como as tecnologias
assistivas, que são equipamentos, dispositivos, metodologias, práticas e
serviços que promovem a funcionalidade e a participação da pessoa com
deficiência na sociedade. Isso vai desde pessoas com a mobilidade reduzida até
aquelas que são deficientes intelectuais. Visa trabalhar a autonomia e a
inclusão das pessoas com deficiência. O uso de smartphones e celulares
facilitam a comunicação. Usar os recursos de aplicativos online que já existem
é um excelente caminho a seguir e que cresce a cada dia. Segue alguns
modelos já disponíveis:
Para as pessoas com
deficiência visual, o aplicativo BlindToll, criado por Joseph Cohen,
pesquisador da Universidade de Massachusetts, ajuda a reconhecer objetos. Ele
está disponível gratuitamente no Google Play. Outro aplicativo gratuito é o Bemy yes, que ajuda a resolver alguns problemas como ler etiquetas de roupas,
rótulos, ou contas. Outro
aplicativo gratuito é o Color Id, que reconhece as cores.
Já para as pessoas com
deficiência auditiva tem o sistema “Giulia, mãos que falam”, ele facilita a
comunicação entre os surdos e as pessoas que não entendem nada de Libras. O
sistema consegue identificar os sons do significado dos movimentos de quem está
utilizando o aplicativo. Está disponível no Android e foi idealizado na
Universidade Federal do Amazonas. Outro aplicativo que traduz os
textos para a LIBRAS é o Hand Talk.
Para as pessoas com
deficiência física existe o aplicativo Guia de Rodas que identifica se um
estabelecimento comercial possui acessibilidade ou não, evitando assim
possíveis constrangimentos. O Aramuno é um aplicativo para as pessoas com
dislexia, dificuldades de aprendizagem ou com deficiência visual. É um jogo que
ajuda a pessoa a formar sílabas e isso estimula a aprendizagem. Também há para
as pessoas com deficiências múltiplas softwares de detecção ao movimentar a
cabeça, mouses e teclados adaptados e acionadores.
Não é só isso, existem
outros aplicativos que podem ser utilizados de forma paga. A tendência é
crescer o desenvolvimento desses aplicativos. Colocar todos esses mecanismos ao
acesso de todos já está se tornando uma realidade e são materiais e recursos
que podem muito bem ser adaptados também em escolas.
Fernanda Valente - Jornalista com especialização em Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Estudou teatro, fazendo parte do Grupo GEXTUS (Grupo Experimental de Teatro da UniSantos). É Instrutora da Libras (Língua Brasileira de Sinais). Ministrou aulas de design gráfico para surdos. Trabalhou como produtora e repórter em alguns programas de TV regionais. Hoje se dedica a trabalhos de comunicação digital e ao blog, defendendo causas inclusivas. Também é cristã e escreve devocionais bíblicas em suas páginas sociais.
Comentários
Parabéns pela utilitária matéria.