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Por Fernanda Valente
O dia 01 de Maio foi a data escolhida para homenagear todos aqueles que reivindicaram os seus direitos trabalhistas. A primeira manifestação ocorreu com a presença de 500 mil trabalhadores nas ruas de Chicago, dando início a uma greve geral em todos os Estados Unidos, em 1886. Com isso, a França fez uma manifestação anual em homenagem às lutas sindicais de Chicago. Esses fatos tornaram o dia 01 de maio, o dia mundial do trabalhador.
Antes dessas manifestações ninguém exigia Direitos. Os trabalhadores clamaram por melhores condições de trabalhos, além de diminuição do período trabalhado.
Hoje, no Brasil, ainda há pessoas que são manipuladas e servem à escravidão. Sem carteira assinada e sem benefícios que todo trabalhador merece. Vivemos um período que as pessoas não reivindicam mais os seus direitos devido ao medo e à competição. Aprendemos a aceitar o pouco. (Eu mesmo já vivi isso). Cada profissional tem que enxergar o seu próprio valor. Atualmente, temos a Reforma da Previdência, que muda a forma de garantias do trabalhador, deixando os grandes empresários (aqueles que são corruptos) ainda mais ricos. Quem é que vai conseguir negociar meios de produção com um patrão? É uma medida extremamente perigosa que diminui a concentração de renda do país e do trabalhador. Confira um pouco neste link.
Não podemos deixar que a escravidão continue. Ela ainda existe. É só rodear o Braz de São Paulo e observar quantas costureiras bolivianas estão prestando serviços em condições indignas para grandes fábricas de roupas. É triste e está bem abaixo dos nossos olhos. Por que ignoramos? Outra situação semelhante são os produtores rurais. Empregos diretos ou indiretos? Em tempos de luta, está na hora do povo acordar e recuperar os seus Direitos.
Deixo abaixo algumas poesias do nosso querido poeta Luiz Augusto da Silva:
O Homem do Campo
O sertanejo deixa a cama
Ausenta-se da choupana
O orvalho sobre a grama
É o sinal: do trabalho que o chama.
Chapéu com abas largas
Roupas já bem surradas
São as vestes usadas
Durante as duras jornadas.
Com as mãos calejadas:
Pela foice! Pela enxada!
Ferramentas usadas.
Necessidades saciadas.
Cai a noite! Retorna à cabana.
Leva lenha às costas,
Para esquentar o jantar.
Feliz! Olhos a brilhar!
Descansa alegre! A cantarolar.
Pensa: amanhã... Antes de o sol raiar,
Valtarei a trabalhar! A tudo recomeçar:
Para com honradez; minha família sustentar.
No caminho murmura:
Deus que nunca nada me falte.
Para que os meus filhos: possa eu amparar!
Contraste Social
Cidade é metrópole
Favela é comunidade
Convivem diariamente
Entre o bem e a maldade
Nas cidades existem
Luz, água e urbanidade
Nas favelas falta tudo
Vida com necessidade
Imagem: Luiz Augusto Júnior (Rio de Janeiro- contraste social) |
A falta de empregos
Sempre a preocupar
Leva a juventude
ao crime se integrar
A regra não é geral
Sempre há exceção
Há favelados honestos
E elitizados fora da corrupção
Comentários
Parabéns pela cultural e
detalhada publicação. Muito interessante é o constante do link incorporado à mesma.
Sou grato pelo carinho ilustrando-a com os meus poemas.
Deus lhe abençoe e inspire sempre!
Bjos ♡
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