Pular para o conteúdo principal

Dia Mundial da Conscientização do Autismo: Livros Essenciais nas Bibliotecas de São Paulo

Liderança inspiradora requer ser exemplo e valorizar o ser humano que lideramos

*Por Rafael Santiago

Liderar uma equipe. Se perguntarmos por aí, muitos dizem saber como fazer isso. Mas convido você a uma reflexão: quais características são necessárias para ser um bom líder? Todos estamos prontos para desempenhar tal papel? E o fato de eu ser um líder significa, realmente, que meus liderados me enxergam dessa forma?

A preocupação é válida, e muitos líderes já estão atentos ao que podem buscar para evoluírem em seus papeis. É aí que entram as tendências do mercado para estes cargos. Acrescento aqui que vivemos uma realidade em que, cada vez mais, temos uma perspectiva de alta complexidade para a gestão.

Se antes entendia-se que os líderes eram diretamente reflexos de suas capacidades operacionais, com ação de comando muitas vezes pelo controle, hoje muitas empresas já compreenderam que as soft skills passaram a ser uma exigência inegociável para um bom líder. É preciso investir em competências de gestão de pessoas, como a escuta ativa.

Parece clichê, mas é realidade: a melhor liderança se dá pelo exemplo.

Um bom líder não vai executar as tarefas do dia a dia, mas vai dominá-las e entender com propriedade cada uma delas, a dinâmica de trabalho da equipe. Ele transmitirá credibilidade para seus liderados. Nunca esqueça: para saber liderar, é preciso ser referência em algo.

Somado a isso, impreterivelmente, será preciso habilidades humanas desenvolvidas – e constantemente aprimoradas. Um líder que age com a pretensão de quem já sabe tudo começa errado. Enquanto isso, um gestor que entende a necessidade de evoluir se torna um grande facilitador de negócio, pois direciona e agrega, etapas fundamentais do caminho para conquistar uma equipe.

Líderes, se desejam estar preparados, busquem equilíbrio de dinâmicas. Corram atrás de unir a prática, a teoria e os conceitos, mas também acompanhem tendências e inovações. Se você deseja evoluir, a academia está aí, além de cursos de aprofundamento sobre o tema, bons coaches e grandes escolas de negócio. Também pratiquem o velho e sempre essencial benchmarking, na sua área e fora dela.

E nunca se esqueça: saúde mental é assunto prioritário! A sua, mas também a do seu liderado. Uma das principais dificuldades de retenção de talentos se dá pela limitação em não conseguir enxergar além do profissional, olhando para o ser humano.

Essa preocupação é importante para se ter um bom nível de autoconhecimento e, consequentemente, saber lidar em ambientes de incerteza. O mesmo vale para a sua equipe. Isso fará você saber moderar a forma como cada um lida com a pressão e a instabilidade de mercado, tão presentes em todas as áreas.

Pensar no funcionário para além do profissional, mas enquanto humano, deixou de ser uma tendência para o futuro há tempos. Pensar assim é uma realidade. Aprenda a olhar a pessoa que está ali, suas necessidades e ânsias. Aprenda a ouvir e aceitar críticas construtivas.

Deixo aqui, então, uma última reflexão. Se um planejamento estratégico para os próximos cinco anos, quando bem feito, é revisado anualmente, por que você não pode rever suas ações e pensar se elas ainda cabem? Monitorar, preparar-se e ser capaz de ajustar rotas são características comuns a quem erra menos.
* Rafael Santiago é mestre em Governança e Sustentabilidade, diretor & partner na De Bernt. & Aims International e conselheiro de Administração na Câmara Brasil-Alemanha.  

Sobre a AHK Paraná – Estimular a economia de mercado por meio da promoção do intercâmbio de investimentos, comércio e serviços entre a Alemanha e o Brasil, além de promover a cooperação regional e global entre os blocos econômicos. Esta é a missão da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK Paraná), entidade atualmente dirigida pelo Conselheiro de Administração e Cônsul Honorário da Alemanha em Curitiba, Andreas F. H. Hoffrichter.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Rainha frutífera

Uma homenagem especial de Luiz, a sua eterna esposa Vera, a rainha do lar, dos corações e frutífera musa de poesias, canções e emoções, entre filhos e suas gerações:  Vieste a este mundo  Em missão especial  Realizar abençoada  A incumbência divinal. Ligação umbilical faz a União maternal com  Corações ritmados por  Intervalos musicais, entoarem  A cantiga da vida, com batimentos naturais. Fazendo em um ambiente tranquilo  Executar milagrosamente  Repetidas notas divinais  Retiradas das partituras angelicais que  Estimulam com a arte musical, reger com  Intensa maestria a multiplicação que  Reforça o propósito celestial, enquanto  Aguarda-se o momento ideal. Depois de nove meses  Abre-se a cortina transparente!  Surge, surpreendentemente, um  Inocente ser inteligente!  Lindo! Atraente!  Que vem do seu âmago! O Amor em forma de gente....

Fixação de Luka: Um stop motion sobre autismo baseado em fatos reais

Créditos: facebook.com/FixingLuka Fernanda Santiago Fixação de Luka: Este é um Curta metragem maravilhoso sobre o autismo. É um stop-motion inspirado nas experiências de Jessica Ashman, que tem um irmão mais novo autista. Ela conta a história baseada em sua infância, da maneira que ela enxergava o seu irmãozinho mais novo. Na história desenvolvida por ela, Lucy a representa, e Luka, faz o papel do seu irmãozinho. Luka é um menininho todo meticuloso. Na estante, patos de borracha são alinhados perfeitamente em uma fileira, mil selos estão presos a uma parede do quarto. Além disso, tem uma mania obsessiva em montar pirâmides de dados. Estas são apenas algumas das manias de Luka, e num diário, Lucy anota todo o desempenho do irmão. Ela acha que Luka precisa de conserto, pois toda vez que ela tenta se relacionar com ele, tentando mexer em sua rotina repetitiva, ele desmorona. Numa noite, se sentindo maltratada por suas rejeições, Lucy perde a paciência e foge. Tropeçando na f...

Saúde como Direito: onde estamos agora?

compre aqui Por Marcelo Henrique Silva Divulgação/ Assessoria de Comunicação   A saúde é um dos pilares fundamentais da vida humana e desempenha um papel crucial em nosso bem-estar geral. Por séculos, o Brasil tem buscado soluções para suas profundas desigualdades sociais e dificuldades no acesso aos serviços médicos básicos. E pensar em soluções para esses problemas significa pensar em duas questões fundamentais: no conceito próprio de saúde e na sua visão como direito fundamental. Para responder a primeira pergunta, devemos primeiro voltar no tempo. “Ser saudável é não estar doente”. Durante gerações, foi com essa maneira simplista que se pensaram as políticas sanitárias mundo afora. Especialmente no âmbito da classe trabalhadora, onde o interesse maior era das empresas, já que funcionário doente significava funcionário afastado das atividades laborais. Pensando nisso, as primeiras políticas de garantia ao acesso à saúde contemplavam apenas empregados formai...