Pular para o conteúdo principal

Dia Mundial da Conscientização do Autismo: Livros Essenciais nas Bibliotecas de São Paulo

Todos cantam São Paulo: SescTV exibe programação especial em homenagem ao aniversário da cidade

Shows e documentário destacam artistas e músicas que expressam sua relação com a metrópole
                                           Foto: Rodolfo Ancona.

São Paulo, a maior e mais populosa cidade do Brasil, ficará mais velha no dia 25 de janeiro, quarta-feira, quando completará 463 anos. Em sua homenagem, o SescTV levará ao ar, nesse dia, o especial Todos cantam São Paulo. São seis shows e um documentário, que apresentam artistas e músicas que ajudaram a compor a trilha sonora da capital paulista. (Assista também em sesctv.org.br/avivo)

Logo cedo, às 7h, o show Neurópolis apresenta a Orquestra de Músicos das Ruas de São Paulo, coordenada pelo compositor e maestro Livio Tragtenberg. A orquestra reúne 17 artistas que atuam nas ruas, praças, estações de trem e metrô do município aniversariante, procedentes de várias regiões do Brasil e imigrantes. Com direção para TV de Marcelo Amiky, a produção traz composições do próprio Tragtenberg e de outros autores, como Súplica Cearense, de Gordurinha.

Às 10h, o cantor, violonista e compositor paulistano Eduardo Gudin e seu grupo Notícias Dum Brasil interpretam samba e bossa nova, na companhia dos cantores Luciana Alves, Fabiana Cozza, Maulise Rossato, Maria Martha, Edson Montenegro, Mônica Salmaso, Luiz Bastos, Renato Braz e Márcia Lopes.  No repertório, sucessos da carreira de Gudin. O espetáculo tem direção artística de Fernando Faro e direção para TV de Antonio Carlos Rebesco.

A partir das 11h, vão ao ar, na sequência, dois programas com o compositor, cantor e escritor Tom Zé: um documentário da série Passagem de Som, no qual o músico passeia pelo centro da cidade de São Paulo, que foi cenário da Tropicália, e recorda a época desse movimento; e um show da série Instrumental Sesc Brasil, com sucessos de sua carreira, como Ave Dor Maria, de sua autoria; e Xique-Xique, em parceira com Miguel Wisnik; além de Pisa na Fulô, de João do Valle, Silveira Jr. e Ernesto Pires. As produções têm direção de geral de Max Alvim.

Às 14h, o show Era Iluminada - Vanguarda Paulista reúne Arnaldo Antunes, Arrigo Barnabé, Luiz Tatit, Maurício Pereira e Wandi Doratiotto para relembrar o movimento cultural que surgiu no final da década de 1970. Acompanhados pela banda formada por Mário Manga, Dona Zica e Loop B, os artistas se juntam a convidados como Chico César, Alzira Espíndola, Vânia Bastos, Suzana Salles, o rapper Xis e Renato Braz. A direção musical é de Dante Ozzetti, com apresentação de Carlos Careqa e direção para TV de Antonio Carlos Rebesco.

O tributo continua, às 16h, com o show Itamar Assumpção Inéditos, que destaca composições dos álbuns Pretobrás II e III do cantor e compositor, que foi um dos ícones do movimento Vanguarda Paulista, nos anos 1970 e 1980. Falecido em 2003, Assumpção tem suas canções interpretadas por Elza Soares, Zélia Duncan, Nana Vasconcelos, BNegão, Andréia Dias, banda Isca de Polícia, além da participação de outros artistas convidados. Daniel dos Santos assina a direção para TV.

Fechando as exibições, às 22h, o show Paulo Vanzolini – 85 anos – realizado, em 2009, com a presença do compositor paulistano - recebe alguns de seus principais intérpretes para cantar músicas consagradas de Vanzolini (1924 – 2013), como Ronda; Cuitelinho e Volta por Cima. A atração tem direção musical de Ítalo Perón, que também toca violão no programa, e direção para TV de Sol Serafim.

Sobre o SescTV:
SescTV é um canal de difusão cultural do Sesc em São Paulo, distribuído gratuitamente, que tem como missão ampliar a ação do Sesc para todo o Brasil. Sua grade de programação é permeada por espetáculos, documentários, filmes e entrevistas. As atrações apresentam shows gravados ao vivo com grandes nomes da música e da dança. Documentários sobre artes visuais, teatro e sociedade abordam nomes, fatos e ideias da cultura brasileira. Ciclos temáticos de filmes e programas de entrevistas sobre literatura, cinema e outras artes também estão presentes na programação.

SERVIÇO:

Especial Aniversário da cidade de São Paulo

Dia 25 de janeiro

Às 7h
Neurópolis
Direção para TV: Marcelo Amiky
Classificação indicativa: Livre

Às 10h
Eduardo Gudin & Notícias dum Brasil
Direção para TV: Antonio Carlos Rebesco
Classificação indicativa: Livre

A partir das 11h
Passagem de Som / Instrumental Sesc Brasil – Tom Zé
Direção geral: Max Alvim
Classificação indicativa: Livre

Às 14h
Era Iluminada – Vanguarda Paulista
Direção: Antonio Carlos Rebesco
Classificação indicativa: 10 anos

Às 16h
Itamar Assumpção – Inéditos
Direção para TV:Daniel dos Santos
Classificação indicativa: Livre

Às 22h
Paulo Vanzolini – 85 anos
Direção para TV: Sol Serafim
Classificação indicativa: Livre


Para sintonizar o SescTV:

Canal 128, da Oi TV
Ou consulte sua operadora
Assista também online em sesctv.org.br/aovivo
Siga o SescTV no twitter: http://twitter.com/sesctv
E no facebook: https:facebook.com/sesctv


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Resenha: Contos de enganar a morte , de Ricardo Azevedo, 1ª edição - 2003.

Por Thiago Grass Pode-se dizer que o folclore é uma força em constante movimento, uma fala, um símbolo, uma linguagem que o uso torna coletiva. Por meio dele, as pessoas dizem e querem dizer. E a dica de leitura bebe justamente dessa fonte da cultura popular. No livro “Contos de enganar a morte”, o escritor Ricardo Azevedo explora esse tema tão delicado de forma leve e criativa. O próprio autor menciona na obra: Trata-se de um grave erro considerar a morte um assunto proibido ou inadequado para crianças. Heróis nacionais como Ayrton Senna, presidentes da república e políticos importantes, artistas populares, parentes, amigos, vizinhos e até animais domésticos infelizmente podem morrer e morrem mesmo. A morte é indisfarçável, implacável e faz parte da vida (AZEVEDO, 2003, p.58). Portanto, o livro reúne quatro narrativas sobre a “hora de abotoar o paletó”, “entregar a rapadura”, “bater as botas”, “esticar as canelas”. Nesses contos, os personagens se defrontam com a m...

O Resgate de Ruby: Uma Lição de Superar Desafios

Fernanda Valente   Ao assistir "O Resgate de Ruby" na Netflix, fui instantaneamente cativada pela história emocionante e inspiradora que se desenrola diante dos meus olhos. O filme, dirigido por Katt Shea, relata a jornada de uma filhotinha agitada que recebe uma segunda chance antes de ser sacrificada, e sua transformação em uma valiosa integrante da força policial. A narrativa vai muito além de uma simples história sobre um cachorro, e toca em temas como superação, compaixão e o poder do apoio mútuo. Logo no início, percebi a conexão entre o policial Daniel e Ruby, a filhotinha em questão. Enquanto assistia, não pude deixar de notar as semelhanças entre o comportamento agitado de Ruby e as características de Daniel, que me levaram a perceber que ambos podem apresentar sinais de ansiedade ou TDAH. Essa percepção me fez enxergar a história sob uma nova luz, destacando a importância de compreender e acolher as diferenças, tanto nos seres humanos quanto nos animais....

O filho Eterno

Por Fernanda Valente O filme está disponível recentemente na Net Flix e é inspirado no livro do escritor Cristóvão Tezza que desafia a contar a história do seu filho com Síndrome de Down, situação vivida entre os anos 80 e 90. O filme é dirigido por Paulo Machline e tem como atores principais Marcos Veras, interpretando Roberto, nome fictício para o Cristóvão, Débora Falabella que interpreta Cláudia, sua esposa e Pedro Vinícius, ator que interpreta Fabrício, o filho do casal. Não vou mandar nenhum spoiler, mas é um filme que todo educador tem que assistir e captar mensagens. Nos anos 80 e 90, as crianças com Síndrome de Down eram rejeitadas em escolas comuns. A rejeição tanto pelo pai como a escola é tratada no filme. Porém, a parte positiva é que mostra estudos acontecendo, na arte, fisioterapia, psicopedagogia, abrindo o caminho para as novas possibilidades que temos hoje. Atualmente, muitos querem novamente segregar as crianças. Não é saudável. O olhar para a criança com síndr...