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    Fernanda Santiago                                    



Aprendi a amar listas e separei alguns livros que lerei neste mês. Pela ordem, já tenho na minha estante quatro livros, mas se sobrar tempo, acrescentarei mais. Eu sigo uma linha de leitura e leio um livro por vez, apesar de admirar quem consegue ler dois ou três de uma só vez. Às vezes me vejo relendo o livro, estudo o psicológico dos personagens e às vezes do escritor, ou seja, gosto de me aprofundar e isso, dependendo da intensidade do livro, demora. Ano passado, eu cumpri as minhas listas, mas não consegui escrever muitas resenhas, pela vida corrida de mãe mesmo. Este ano, espero conseguir escrever um pouco sobre cada livro. Segue a minha lista :

Escolhi um clássico para começar o ano, leitura indicada por uma amiga O amor nos tempos do cólera, de Gabriel Garcia Marquez. A história é sobre um homem se apaixona pela trança de uma menina de família. O idílio dura algumas cartas, mas ao conhecer seu admirador, a moça rejeita-o e casa com outro. O amor, porém, persiste e dura a vida inteira. Nesta fábula de realismo-fantástico, Gabriel García Márquez mostra que a paixão não tem idade.

Uma leitura escolhida por mim é A garota no trem, de Paula Hawkins. O livro fez um grande sucesso em 2015 e virou filme. Porém, não li o livro e nem assisti ao filme. A sinopse: Todas as manhãs Rachel pega o trem das 8h04 de Ashbury para Londres. O arrastar trepidante pelos trilhos faz parte de sua rotina. O percurso, que ela conhece de cor, é um hipnotizante passeio de galpões, caixas d’água, pontes e aconchegantes casas. Em determinado trecho, o trem para no sinal vermelho. E é de lá que Rachel observa diariamente a casa de número 15. Obcecada com seus belos habitantes – a quem chama de Jess e Jason –, Rachel é capaz de descrever o que imagina ser a vida perfeita do jovem casal. Até testemunhar uma cena chocante, segundos antes de o trem dar um solavanco e seguir viagem. Poucos dias depois, ela descobre que Jess – na verdade Megan – está desaparecida.
Sem conseguir se manter alheia à situação, ela vai à polícia e conta o que viu. E acaba não só participando diretamente do desenrolar dos acontecimentos, mas também da vida de todos os envolvidos.
Uma narrativa extremamente inteligente e repleta de reviravoltas, A garota no trem é um thriller digno de Hitchcock a ser compulsivamente devorado.

Também quero ler poesias este mês e escolhi Pequenos poemas em prosa, de Charles Pierre Baudelair (1821-1867), que foi um grande poeta francês a cantar os sentimentos da cidade grande, onde as pessoas não se conhecem e onde, na multidão, é possível ser atraído por uma silhueta desconhecida. Foi assim em As flores do mal e é assim também em O spleen de Paris, coletânea de 51 poemas em prosa que foi publicada postumamente, em 1869. “Spleen” – ou enfado, melancolia sem razão objetiva, tédio – é o sentimento imbuído do qual o eu poético vagueia pela capital francesa, propondo, em pequenos textos sem rima, divagações e devaneios de fluxo de consciência, sem restrições formais, comprometidos apenas com o lirismo da alma. Não faltam na observação do poeta tipos e figuras que retratam toda a abrangência e a universalidade da miséria humana: velhos, pobres, cães, viúvas, trabalhadores e operários, beldades, artistas... Ora contos, ora pequenos perfis, estes textos demonstram toda a genialidade e a ousadia deste que foi um dos primeiros poetas modernistas.

O quarto livro que escolhi é O Poder da Mulher que Ora, de Stormie Omartian para cuidar da minha vida espiritual. Neste livro, a autora convida você a orar sugerindo 30 temas não só relevantes, mas que, de um modo ou de outro, acabam se fazendo presentes no dia a dia da mulher. Cada oração é uma entrega a Deus. Um compromisso. Um pequeno passo. Um por vez. Uma ajuda preciosa para lidar com a fé nas questões que mais a angustiam.


Todos esses livros você pode encontrar no site da Saraiva


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